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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Quem não deve, não teme!


Por: Janaína de Moura

Denunciar os desmandos do mundo, dar voz à cidadania, colocar em prática a constituição e fiscalizar o cumprimento da lei nos poderes. A imprensa tomou para si o papel de monitorar, fiscalizar, cobrar, enfim, manter as condições de existência de uma democracia. Logo, como quarto poder, assumiu uma responsabilidade difícil, mas necessária para o bom andamento da sociedade. Vemos diariamente nos jornais, revistas, rádio, televisão e Internet uma grande quantidade de notícias, reportagens, informações, críticas e opiniões. A mídia ganha um papel ativo, enquanto a sociedade sempre está em posição de “receber” as informações. Mas o que realmente acontece é situações e textos inusitados, opiniões equivocadas e defesas de julgamentos exageradas.

“Exagero” esta é a palavra correta para simbolizar o que os textos do doutor em comunicação, colunista do jornal Imparcial Leandro Comasseto escreveu e escreve no seu espaço jornalístico. O que vejo e confesso que leio diariamente, são textos muito bem escritos, diga-se de passagem, mas com uma certa ausência de censo imparcial. Falar mal ou falar bem de alguém ou de algo, mesmo que seja subjetivamente, deve-se primeiramente cuidar de como isso vai afetar a vida das pessoas interessadas e envolvidas no caso e ao menos saber o que realmente acontece, através de provas concretas e não generalizando o assunto tratado.

A religiosidade nos textos do Leandro são os mais freqüentes. Mas falar de religiosidade é algo muito complexo, acredito que para falar disso deve-se ter algo além do crer e não crer, do aceitar e não aceitar. Não falo de ser um teólogo, mas sim colocar os dois lados da situação, pelo menos é isso se estuda e acredita que é o correto em jornalismo.

A religião citada nas palavras do colunista é aquela religião banalizada, cheia de defeitos, corruptos e quase sempre a evangélica!. Não defendo em totalidade o que acontece nessas igrejas, pois não sei o que acontece e quais os efeitos que ela transparece para seus seguidores, portanto, não me imponho em quaisquer opinião relacionada a algo que não sei ao menos como é realizado e desenvolvido. Defendo honradosamente a tese de “quem não deve não teme”, mas precisamos olhar primeiro ao redor do nosso umbigo e termos a certeza e hombridade de falarmos o que acreditamos e exaltamos, mas acima de tudo respeitando as opções e diferenças da humanidade.

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