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terça-feira, 20 de abril de 2010

A “inocente” mania

Deputados proíbem uso das pulseiras – matéria publicada no jornal Diário do Oeste pela jornalista Rhayana Cordeiro- edição do dia 16 de abril de 2010.

Por: Geneci Loli

A polêmica em países como a Inglaterra e os Estados Unidos sobre as chamadas "pulseirinhas do sexo" viraram febre em colégios do todo o Brasil. Todos podem se confundir com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares de jovens e adolescentes em várias escolas e custam apenas alguns centavos em qualquer banca ao virar da esquina.

À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade, elas são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito. As diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostram até que ponto os jovens estão dispostos a ir, se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

As pulseiras viraram alvo de atenção desde que passaram a integrar uma brincadeira sexual entre adolescentes, os quais andam uns atrás dos outros nos intervalos das escolas, na tentativa de arrebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “proporcionar” o ato físico a que corresponde à cor. Este ação, se assim possamos dizer, é o “fim dos tempos”, do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado distante.
Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga, em que as meninas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as “pulseiras do sexo”, que custam uma bagatela, podem ser compradas por qualquer indivíduo que sinta a vontade de usar.

Mas não adianta arrancar a pulseira e agir com autoritarismo. Os pais devem explicar para seus filhos, os perigos do uso. É mais fácil esclarecer para a criança, e partir do momento em que ela compreende, não vai mais querer usar, do que “ensinar” de forma grotesca impondo medo.

Infelizmente, os responsáveis sabem cada vez menos sobre a vida dos filhos. Proibir o uso na escola é importante, mas não resolve. Crianças, adolescentes e jovens continuam se expondo aos riscos usando fora do ambiente escolar. O que os pais devem fazer é impor limites. Porque o maior problema, ainda se concentra em que muitos não têm noção do perigo a que esses adereços expõem os filhos.


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